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28/SET /2016Prevalência do impresso na campanha eleitoral confirma expectativa da indústria gráfica 

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de que a publicidade com materiais impressos lidera os gastos dos candidatos na campanha eleitoral 2016, confirmam expectativa da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional), ao lançar  cartilha de orientação sobre novas regras das campanhas e como potencializar o marketing político com peças gráficas.

 

A prestação parcial de contas mostrou que foram gastos R$ 174,5 milhões com publicidade impressa, seguidos de R$ 103 milhões com combustíveis e lubrificantes e R$ 100 milhões com serviços prestados por terceiros.

 

“Os candidatos têm gastado mais na mídia impressa do que em programas de rádio, televisão ou vídeo, que somaram R$ 74 milhões em despesas. Os materiais impressos são cartazes, colas, santinhos e panfletos. Só em santinhos foram gastos cerca de R$ 38 milhões”, comenta Levi Ceregato, presidente da ABIGRAF (Associação Brasileira da Indústria Gráfica).

 

Cartilha “Vote no Impresso”

 

Os dados, segundo Levi Ceregato, confirmam a expectativa da Abigraf de que as mudanças nas regras eleitorais teriam impacto positivo na área gráfica. Por isso, antes do início da campanha eleitoral, a entidade produziu a cartilha “Vote no Impresso”, dirigida aos partidos, seus diretórios e candidatos, profissionais de comunicação e marketing da área política e jornalistas que cobrem o setor. Um dos propósitos da publicação, além de contribuir para o atendimento correto às novas regras da campanha, é promover a comunicação impressa num ano em que, devido às mudanças na legislação eleitoral, esse formato ganha mais importância como mídia de interação com o eleitorado.

 

“Estudos e pesquisas nacionais e internacionais atestam que a palavra impressa tem maior poder de fixação e assimilação por parte do público e, além disso, conota mais credibilidade e seriedade”, salienta Levi Ceregato, presidente da entidade, acrescentando: “Esses são atributos importantes numa eleição cuja campanha terá menos tempo de duração e mais limitações na comunicação, dificultando a fixação das mensagens por meio das mídias eletrônicas, rádio e TV”.

 

Na campanha de 2016 em particular, pondera Levi Ceregato, a comunicação tem especial significado, pois os casos de corrupção envolvendo o setor público, o processo de impeachment e a Operação Lava Jato despertaram imensa atenção da opinião pública para a questão política, que se tornou tema diário e relevante em todos os segmentos da população. “A cartilha, que aborda o planejamento estratégico da campanha eleitoral, slogan e regras para a produção dos materiais impressos, é apartidária e eminentemente técnica, focada em orientar políticos, assessores, candidatos e agências de propaganda a dialogar com eficácia com a sociedade, por meio da comunicação impressa”, salienta o presidente da Abigraf Nacional.

 

Fonte: Guia do Gráfico

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