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13/FEV /2019Gráficos se reinventam para sobreviver na era digital 

A função do gráfico é a parte essencial na comunicação, jornalismo, publicidade, desenvolvimento de produtos e embalagens. Nesta quinta-feira (7) é comemorado o Dia Nacional do Gráfico, uma data para reconhecer o trabalho do protagonista que faz possível a mágica da impressão. Esta data foi fixada por conta de uma grande greve destes profissionais, em 1923, por melhorias salarias e condições de trabalho.

 

A atividade é distribuída por inúmeras ocupações. Os processos gráficos são divididos em três etapas: pré-impressão, impressão e acabamento. Na primeira delas, é realizada a preparação daquilo que será impresso, normalmente desenvolvido com computação gráfica por meio da criação de peças, como anúncios e embalagens, os designers gráficos e tratadores de imagens são os que atuam neste campo.

 

Se reinventou 

 

Adriano Marinho, um dos proprietários da Alvik Publicidade, conta que sobreviveu no mercado para contar a história, mesmo que nem todos seus concorrentes tenham tido tanta sorte. Ele destaca o que faz para se reinventar.

 

“Há 10 anos o nível de equipamentos era limitado para determinados níveis do impresso. Com a era digital caiu em média de 60% a quantidade de impressões, comparado ao que fazíamos antes. Um exemplo claro são as notas fiscais que antes eram impressas, hoje elas são todas eletrônicas. Então houve uma grande perda quanto isso”, diz Marinho.

 

Ele menciona que trocou as máquinas antigas pelas digitais que garantem impressões ainda melhores. “Estamos nos modernizando com os equipamentos. O setor gráfico tem aprimorado novas ideias, como revistas com verniz localizado, texturado, impressão hot stamp que dá um novo visual ao material apresentado. A demanda caiu muito, mas não vai acabar", disse confiante.

 

A Alvik Publicidade já fez revistas de anúncio de empresa pequena como o Jornal Maskate. Impresso de embalagens tanto para perfume, mel de sachê, peixe in bo e suporte para colocar batata frita. 

 

 A proprietária da  Gráfica 3A, Ana Cláudia Oliveira, há seis anos atua no mercado, conta que sempre busca trazer novidades


A proprietária da Gráfica 3A, Ana Cláudia Oliveira, destaca que a era digital é um grande desafio. Isso porque os clientes também mudaram os hábitos e gostos. Mas, segundo ela, dependendo do nicho de mercado que a gráfica se volta para trabalhar as questões são bem distintas.

 

“O público que eu sempre trabalhei e ainda trabalho é o dito ‘clássico’, que exige que as coisas sejam feitas de maneira tradicional mesmo, querem até fazer a escolha do papel dos materiais. Eles pedem até amostras em papel ainda, mas acabam aceitando as digitais. Mas aqui na empresa eu estou de maneira homeopática incluindo o digital por conta do público que se faz cada vez mais presente nas redes sociais, nas mídias digitais e faz questão de estar de maneira mais assertiva nesses meios”, conta Ana.

 

 A proprietária, que atua há seis anos no mercado, conta que sempre busca trazer novidades de feiras nacionais para o público mais exigente e antenado. Ela disse que conseguiu um cliente de porte grande, por conta da proposta inovadora, e com senso social bem relevante, que rendeu panfleto com QR code com audiodescrição e alto-relevo para pessoas com deficiência visual. 

 

“Aqui temos como política da empresa esse viés social. Sabemos a importância das mídias digitais. Elas estão aí para fazermos o melhor uso dela”, enfatiza. 

 

Edição: Mara Magalhães

 

Fonte: Em Tempo

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