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1/ABR /2014CAI O NÍVEL DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA GRÁFICA 

Apesar da presença de fatores tradicionalmente dinamizadores do mercado, como Copa e eleições, o empresário gráfico está menos confiante no primeiro trimestre deste ano do que se mostrava no final de 2013. Apurado pelo Departamento Econômico da ABIGRAF-SP, o Índice de Confiança do Empresário Gráfico reflete a percepção do setor sobre as condições atuais das empresas e as perspectivas para os próximos seis meses.

De janeiro a março, a média ficou em 51,2 – abaixo dos 53,5 registrados no último trimestre do ano passado. A oscilação pode refletir um fenômeno de sazonalidade bastante frequente nos indicadores de confiança da indústria, segundo o qual o otimismo tende a ser maior no período final do ano do que no seu início.

Nas duas pontas da amostra, as micro e grandes empresas – respectivamente, com até 9 funcionários e acima de 250 funcionários – vislumbram melhoras. As primeiras pontuam a situação atual com um índice de 39,5, mas projetam 44,7 para o futuro próximo – pontuação negativa nos dois cenários. Entre as grandes, esses números ficam, respectivamente, em 60,4 e 61,8 – ambos reveladores de otimismo.

As pequenas empresas (entre 10 e 49 funcionários) mostram insatisfação com a situação imediata (índice de 48,3) e apontam riscos de piora (46,6 de pontuação). As médias (entre 50 e 249 funcionários) mantêm-se confiantes nos dois cenários, com índices de 61 e 52, embora a diminuição da pontuação relativa às expectativas indique riscos de dificuldades à frente.

“O Índice de Confiança do Empresário Gráfico é apurado entre empresas paulistas, mas reflete a situação do setor, mesmo porque o estado concentra praticamente metade do PIB gráfico brasileiro”, afirma o empresário Levi Ceregato, presidente da ABIGRAF-SP.

De acordo com ele, o vau que existe entre as micro e pequenas empresas, predominantes no setor, e as médias e grandes tem relação direta com o grau de vulnerabilidade de cada um desses grupos. Segundo levantamento recente da entidade, os dois primeiros sofrem com problemas como a concorrência de gráficas informais e o endividamento, que mina a saúde financeira desse grupo e sua capacidade de realizar investimentos.

Não bastassem esses problemas específicos, as micro e pequenas gráficas compartilham ainda dos demais problemas que atingem o setor (e praticamente toda a indústria nacional, achatada pelo custo-país). Dentre os principais, estão a dificuldade para o pagamento de impostos, a ausência de mão de obra qualificada e o reajuste no preço de insumos, fortemente pressionados pelas flutuações do câmbio.

Fonte: Abigraf

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