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23/JAN /2014Balança comercial brasileira de produtos gráficos fechou 2013 com déficit de US$ 269,5 milhões 

Os resultados negativos foram capitaneados pela importação de 28 mil toneladas de itens editoriais, como livros e revistas. É o sétimo ano consecutivo de saldo comercial deficitário e o setor gráfico luta pela adoção de margem de preferência nas compras públicas de livros, além de alíquota zero de PIS e COFINS sobre esses produtos

Em 2013, o Brasil exportou US$ 279,1 milhões e importou US$ 548,6 milhões em produtos gráficos, correspondentes a 88,4 mil e 101,5 mil toneladas de produtos, respectivamente. A performance corresponde a 0,12% das exportações brasileiras e a 0,23% das importações do País no período. “Pelo sétimo ano consecutivo, tivemos déficit, com saldo negativo de US$ 269,5 milhões”, informa Fabio Arruda Mortara, presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf). Ele lembra que o tema seguirá tendo lugar de destaque entre os pleitos da entidade em 2014 e afirma: “Prosseguimos com as gestões relativas à redução das importações de produtos e serviços gráficos, em especial aquelas feitas de países que não se pautam por normas econômicas civilizadas”.

Duas bandeiras com esse objetivo são a adoção de margem de preferência nas compras públicas de livros e de alíquota zero de PIS e COFINS na impressão de livros e periódicos. A verdade é que, uma vez que os livros importados ingressam no País livres desse ônus, é quase uma questão de isonomia tributária.

Embalagens foi o segmento que mais exportou no período, com 38,7% das receitas de vendas externas de produtos gráficos, correspondentes a US$ 108,1 milhões e 66,9 mil toneladas. Venezuela (23%), Uruguai (19%) e Argentina (8%) foram os principais mercados. O segundo maior exportador foi o segmento de cartões impressos, com 34% do total, equivalentes a US$ 95,9 milhões e 813 toneladas. Argentina (25%), Chile (19%) e Equador (11%) constituíram os principais destinos dos cartões impressos brasileiros. Com 11% do total exportado, o segmento de Cadernos ocupa o terceiro lugar do ranking. Suas vendas externas somaram US$ 30,7 milhões e 17,1 mil toneladas – entre os compradores, destaque para Estados Unidos (70%), Porto Rico (5%), Paraguai e República Dominicana (com 4% cada).

No outro prato da balança, as importações de produtos gráficos concentraram-se em itens editoriais (como livros e revistas), equivalentes a 34% do total. As compras nesse nicho corresponderam a US$ 185,9 milhões e 28 mil toneladas. China (28%), Hong Kong e Estados Unidos (com 15% cada) foram os principais beneficiados pelas importações brasileiras de produtos editoriais. Também nesse caso o segmento de cartões ocupa a segunda posição, com 25% do total, correspondentes a US$ 107,7 milhões e 955 toneladas. As principais origens dessas importações foram Suíça (39%), Estados Unidos (26%) e França (9%). Embalagens formaram o terceiro grande bloco de produtos gráficos importados em 2013, com 20% do total. As transações no período atingiram US$ 136,5 milhões e 58,5 mil toneladas. Os principais fornecedores internacionais foram China (34%), Alemanha (13%) e Espanha (10%).

Fonte: www.graphprint.com.br

 

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